Arquivo | 20/09/2010

Para meditar…

Por isso, o Senhor Deus diz:

“Estou colocando em Sião uma pedra, uma pedra preciosa que eu escolhi, para ser a pedra principal do alicerce. Nela está escrito isto:

“Quem tem fé não tem medo.”

Bullying

Todos os dias a vida de milhares de crianças e jovens brasileiros é afetada por um fenômeno cada vez mais comum: o bullying.

O verbo inglês  “bully”, que significa usar a superioridade física para intimidar alguém,  deu origem  ao termo “bullying”. 

Seu conceito é amplo e envolve abuso psicológico, físico e social e ocorre em vários ambientes, causando dor e angústia, ou seja, é um tipo de agressão intencional, que “zomba”,  humilha e intimida suas vítimas.

É um problema mundial, que afeta, normalmente, famílias desestruturadas, com pais que oferecem a violência (abuso de autoridade e desrespeito) como modelo. Além disso, os alvos são pessoas ou grupos que não possuem recursos, habilidades ou posição para reagir. Há o domínio de sentimento de insegurança, com baixa auto-estima e desesperançadas por não se sentirem adequados. Algumas crianças, por serem diferentes de seus colegas – altos ou baixos demais, gordinhos ou muito magros, tímidos, “nerds”, mais frágeis ou muito sensíveis, sofrem intimidações constantes. Discriminados em sala de aula, as vítimas de bullying, na maioria das vezes, sofrem caladas frente ao comportamento de seus ofensores. E as consequências podem ser desastrosas: desde repetência e evasão escolar até o isolamento, depressão e, em casos extremos, suicídio e homicídio.

ApelidosEm alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer ser chamada. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Um apelido pode por vezes tornar-se tão embaraçoso que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos). 

É normal que as crianças impliquem uma com as outras e briguem de vez em quando, nem sempre é fácil identificar quando o problema aparece. Por isso, é preciso que pais e professores estejam atentos para que percebam quando brincadeiras sadias, que ocorrem de forma natural e espontânea entre os alunos, se tornam verdadeiros atos de violência e perversidade – apenas alguns se divertem à custa de outros que sofrem.

Tipos de bullying 

  • Insultar a vítima; acusar a vítima de não servir para nada.
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir um castigo contra a vítima, por algo que ela não cometeu.
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade.
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
  • Chantagem.
  • Expressões ameaçadoras.
  • Grafitagem depreciativa.
  • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma “vítima perfeita”).
  • Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.

Locais de bullying

O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

Escolas

A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.

Local de trabalho

O bullying em locais de trabalho é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:

“Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização”.

Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade.

Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.

Militar

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : “[…] o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos”.  

Condenações legais

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por “imposição intencional de sofrimento emocional”, e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta.

Em maio de 2010 a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, em Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying. A estudante foi classificada como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram os apelidos de tábua, prostituta, sem peito e sem bunda. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter “limite” e que ele “prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de “intimidar”, o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, “triste, estressada e emocionalmente debilitada”. O colégio de classe média alta não foi responsabilizado.  

Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha (BH) foi espancado na saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco inglês. A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser “folgado e atrevido”, sendo inclusive convidada a participar da agressão.  Em entrevista ao Estado de Minas, disse: “Eles me chamaram para brigar com o menino. Não aceitei e fui contar a ele o que os outros estavam querendo fazer, como forma de alertá-lo. Quando a dupla soube que contei, um deles colocou o dedo na minha cara e me ameaçou dentro de sala, durante aula de ciências. Ele ainda ligou, escondido, pelo celular, para outro colega, que estuda pela manhã, e o chamou para ir à tarde na escola.”

Crenças e Fortalezas…

 2 Pedro 1.19

“… Pois cada pessoa é escrava daquilo que a domina.”

Você já observou um elefante no circo?

Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunal. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Por que o elefante não foge?  Porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar, e, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefantinho tornou-se um elefante enorme que não se solta porque acredita que não pode.

Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a  corrente e fugisse. Isso muitas vezes acontece com as pessoas! Vivem  acreditando em um montão de coisas “que não podem ter”, “que não podem ser”, “que não vão conseguir”, simplesmente porque, quando eram crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouviram tantos “nãos” que “a corrente da estaca” ficou gravada na memória com tanta força que perderam a criatividade e aceitaram o “sempre foi assim”. Poderíamos dizer que o “Algo fora do comum” para as pessoas poderia ser: a perda de um emprego, doença   de alguém próximo sem que se tenha dinheiro para fazer o tratamento, ou seja, algo muito grave que as fizesse sair da zona de conforto. No entanto, não é necessário, e nem a melhor solução, esperar que o circo pegue fogo para libertarmos o nosso verdadeiro potencial, pois a limitação só existe na mente…

 Como diz João 8.32

… e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.